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O projeto “Footfalls ou por onde caminha o mar?”* é uma pesquisa de criação interlinguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, intervenção, música e teatro) a partir dos imaginários, memórias de habitantes e fatos históricas das cidades que compõem o Caminho do Mar Paulista (Santos, Cubatão, Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo).

 

Porém mais do que contar uma narrativa de forma literal, o que nos move é a possibilidade de reinventar e intervir poeticamente nas cidades construídas nesse percurso da terra para o mar, onde todos os textos (movimento, palavra, música, figurino, instalação plástica, fotografia, cinema, memórias, afetos) estão em jogo para a composição de sua trama dramatúrgica, buscando deslocar o olhar dos habitantes para uma imagem poética, rompendo por um instante o fluxo cotidiano destes espaços e das histórias oficiais.

Quais serão os fluxos e inquietações que movem o Caminho do Mar? Que passos caminham hoje daqui ao mar? Que caminhos ainda estão por vir da terra ao mar? Quais são as terras surgidas com o mar? Quais são os mapas que existem escondidos nos habitantes entre São Paulo e Santos?

* Projeto contemplado pelo Edital PROAC Nº 40/2016 - ARTES INTEGRADAS II (PF)

 

                                                                       

Os artistas-criadores que constituem o núcleo pesquisador desse projeto são da Cia. As Marias e da Panamérica Filmes:

FOOTFALLS OU POR ONDE CAMINHA O MAR?

Cristiane Santos

Graduada em Letras/ Licenciatura pela Universidade Anhembi Morumbi- SP. É formada em teatro pelo curso técnico de ator do SENAC-SP e como arte educadora pelo Instituto Brincante\SP. Cursou Comunicação das Artes do Corpo - PUC/SP com habilitação em Dança de 2006 a 2008. É integrante fundadora da Cia As Marias, núcleo cênico criado em 2005, residente em São Bernardo do Campo.

 

Iniciou sua formação artística em 2002 estudando dança contemporânea na Escola Livre de Dança de Santo André aprofundando seus estudos em dança com os artistas Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira, Júnior Domingos, Miriam Druwe. Danças brasileiras com Grácia Navarro, Deca Madureira, Enoque Santos, Cia. Mundu Rodá e no Instituto Brincante. Estudou técnica Klauss Vianna com Valquíria Vieira.

 

Desde 2010 pesquisa as corporeidades das danças brasileiras e brincadeiras da cultura da infância e suas poéticas cênicas nas interlinguagens (dança, teatro, intervenção e performance).

Integrante da Cia Corpocena, desenvolve pesquisa em dança contemporânea, explorando seus limites com outras linguagens cênicas: Teatro e Performance. Atuou no espetáculo “Fui educado pela Imaginação” e no projeto “INterVENÇÃO poÉTICA”, como criadora-intérprete e figurinista.

 

Arte educadora nas linguagens de dança contemporânea e brasileiras, teatro e artes integradas desde 2005. Atualmente é artista educadora em artes integradas do Piá- Programa de Infância e Arte (SP) e das oficinas da secretária de cultura de Diadema e danças brasileiras na Escola Livre de Dança de Santo André.

Patrícia Santos

 

Graduada em Educação Artística- Licenciatura plena no Instituto de Artes da UNESP. Integrante da Cia. As Marias desde 2006, onde atua como atriz e na elaboração de projetos e construção de cenários, figurinos e adereços dos espetáculos, orienta a construção de máscaras, figurinos e bonecas do Bloco Maria Fuá.

 

Realizou orientação teórico-poética, criação de figurinos e instalação no projeto “Dançando com a Cidade”, contemplado pelo VAI-SBC 2010. Desde 2009 pesquisa as visualidades das indumentárias populares e urbanas e a cultura gráfica das infâncias em relação com outras poéticas (Dança, Teatro, intervenção e performance).

 

Atua como arte-educadora desde 2006 nas áreas de artes visuais, teatro, mediação em leituras poéticas e orientação artística. Trabalhou em projetos como Tempo de Escola (SBC), Fundação Criança (SBC), ONG Casa Transitória (SBC), Oficinas Culturais (Secretaria de Cultura de Diadema) e PIÁ (Programa de Infância e Arte- SP). Fundadora da Editora Urukum Paixão Xama Paixão. Participou de exposições coletivas, dentre elas: A EDUCAÇÃO PELA IMAGEM na Pinacoteca de São Bernardo do Campo (2012) e CAMINHOS DA PEDRA na Casa do Olhar Luiz Sacilotto (Santo André -2011).

Cibele Mateus

Graduanda em Pedagogia na Universidade Anhembi Morumbi- SP. Cofundadora da Cia. As Marias, núcleo cênico criado em 2005, onde realizou os espetáculos: “A Saga do Zé da Fome” (2006), “As Comadres Corcundas” (2007) e “A Moça que casou com o Diabo” (2009), “Experimentações Urbanas”, contemplado pelo projeto Ademar Guerra - SP, e “Dançando com a Cidade”, contemplado pelo prêmio VAI/SBC – 2010.

 

É dançarina do Núcleo Manjarra da Cia. Mundu Rodá; Integrante do Grupo Azougue - Laboratório de Experimentação Cênica, criado a partir do curso de extenção da UNESP; Brincante do grupo Caixeirosas e Caixeiras das Nascentes de Barão Geraldo (Campinas) coordenado pela artista educadora Cristina Bueno.

 

Trabalha como educadora de teatro e educação social desde 2007, tendo trabalhado nos projetos: NOI (Núcleo de Oportunidades e Inclusão – Fundação Criança), Programa Tempo de Escola, Tempo de férias, Convivendo e Aprendendo, Oficinas Culturais de Diadema, PETI (Projeto de Erradicação do Trabalho Infantil).

Bárbara Morais

Graduada em Comunicação Social - Radio e TV pela Universidade de Santo Amaro - UNISA, realizou paralelamente outros cursos na área do audiovisual: O Photoshop na construção Poética da Imagem, ministrado por Carol Lopes (Coletivo Cia de Foto) no Museu da Imagem e do Som - MIS, Edição em Final Cut pelo SENAC e também Direção, Produção e Edição de cinema" na Escola de Cinema de São Paulo onde produziu como resultado um Curta Metragem.

Iniciou suas experiências profissionais como produtora de programas televisivos, cinegrafista e editora em diversos trabalhos freelance e atualmente coordena a pós-produção da Panamérica Filmes.

 

Em seu currículo fotógrafa de cena, editora e montadora constam dezenove apresentações somadas dos espetáculos “Memórias da Rabeca” e “Figuras Inesperadas” ambos da Cia Mundu Rodá; registro fotográfico da “Performance Sapatos Vermelhos” – Cia as Marias e Cia Corpocena; fotografia still, montagem e edição performance “Operação índio Urbano” – Cia as Marias. Também atua como instrutora em oficinas de vídeo documentário na ONG Arrastão e na EMEF Carlos de Andrade Rizzini na cidade de São Paulo-SP.

Marcelo Eme

 

Sócio-Diretor da Panamérica Filmes. Estudou História e Produção audiovisual. Possui vários cursos teóricos e técnicos na área de cinema e documentário.

 

Dirigiu e fotografou diversos documentários, entre eles: “Historias Comunidades e o Rio – Um breve panorama do Patrimônio Cultural do Xingu.”, os seis ciclos dos “150 anos do Doutor Emilio Marcondes Ribas”, “Aids, ela não perde uma balada.”, “Ballet de Cegos”, “Novembro Azul – Sec Saúde do Estado de São Paulo”.

 

Para o teatro atuou como videomaker em diversas apresentações dos espetáculos “Memórias da Rabeca” e “Figuras Inesperadas” ambos da Cia Mundu Rodá e também da performance “Operação índio Urbano” – Cia As Marias. Atua também como instrutor de oficinas de cinema, fotografia e documentário, como as ocorridas na cidade de Suzano-SP (ficção), no sudoeste Estado do Pará (fotografia voltada para o Patrimônio Cultural), Universidade Estadual do Ceará - Pró-reitora de extensão – (fotografia relacionada aos cinco saberes de Edgar Morin), Rota Lund Estado de Minas Gerais (fotografia voltada para os aspectos do Patrimônio Natural e Cultural) e como voluntário na ONG Projeto Arrastão com oficinas de vídeo documentário e na EMEF Carlos de Andrade Rizzini na cidade de São Paulo-SP.

Cia. As Marias

Cia. As Marias, núcleo cênico criado em 2005, residente em São Bernardo do Campo, que tem como interesse pesquisa e criação artística em espaços abertos e não convencionais, tendo como foco de pesquisa, o teatro popular de rua e a dança contemporânea/intervenção urbana.

 

A partir da pesquisa do teatro de rua e do universo da cultura popular brasileira, realizou os espetáculos: “A Saga do Zé da Fome” (2006), “As Comadres Corcundas” (2007) e “A Moça que casou com o Diabo” (2009), em dança contemporânea e intervenção urbana a companhia realizou o projeto “Experimentações Urbanas”, que recebeu orientação artística de Daniele Pimenta pelo projeto Ademar Guerra - SP, e o projeto “Dançando com a Cidade”, contemplado pelo prêmio VAI\SBC – 2010 que gerou cinco intervenções e o espetáculo de dança contemporânea para as ruas “An. dor”, do qual assina a direção cênica.

 

Em parceria com os artistas Jerona Ruyce e Panamérica Filmes, a companhia realizou em 2016 as intervenções “Sapatos vermelhos” – performance para a obra da artista plástica mexicana Elina Chauvet e “Operação Índio Urbano- Performance em 4 atos” no Festival Portões que Falam e uma residência artística na cidade de São Bernardo do Campo com o artista de dança e artista visual iraniano Khosro Adibi.

 

A Companhia foi contemplada com prêmio VAI- 2013, para continuidade do projeto, “Cultura. BR”, onde desenvolveram diversas atividades artísticas e culturais na Praça Névio Albiero – Jardim Calux – São Bernardo do Campo, praça que ocupam desde 2009.

Panamérica Filmes

 

Atuante no mercado audiovisual desde 2010 com a produção de documentários, a Panamérica filmes se propõe a difundir assuntos relacionados ao patrimônio cultural brasileiro, atividades artísticas em diferentes linguagens e conteúdos de interesse público, utilizando da linguagem documental como forma de registro e comunicação.

 

Formada por uma equipe multidisciplinar, a produtora aposta na valorização da pesquisa na execução de seus documentários, além de promover a realização de cursos e oficinas visando formar atores sociais capazes de realizar e compreender o papel do documentário no registro da cultura e história do nosso país.

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